sexta-feira, 24 de setembro de 2010

The Sims 3

The Sims 3 é a continuação do mais famoso simulador de vida, desenvolvido pela Maxis. O primeiro título da série fez sucesso entre os mais diversos públicos por possibilitar o controle da vida dos personagens no jogo, os Sims, desde suas necessidades básicas, como comer e dormir, até seus empregos e relacionamentos.

A terceira edição do jogo deve manter a mesma fórmula de sucesso que consagrou a série, ao mesmo tempo em que expande as barreiras da franquia introduzindo novos elementos a jogabilidade e corrigindo alguns problemas do passado. Com gráficos melhorados, e muito mais possibilidades de personalização dos Sims, os fãs da série devem se surpreender com a mais nova versão do simulador de vida real.

Neste título o jogo deixa de ser focado nas necessidades básicas dos personagens, já que eles se tornam mais independentes, sendo capazes de comer, dormir e ir ao banheiro sozinhos. O grande destaque então passa a ser no destino de cada um dos seus Sims, já que tarefas mais importantes como relacionamentos, trabalho e família se tornam totalmente controladas pelo jogador, com uma grande variedade de possibilidades. A função de definir o visual e as roupas dos Sims também foi ampliada, e todos os aspectos da personalidade e do comportamento do personagem estarão em voga.

Sem telas de carregamento atrapalhando o desenrolar do jogo, seu Sim vai sair de casa e ir até a cidade, até a casa de outros personagens (mesmo que não jogáveis), ir trabalhar, encontrar os amigos, se divertir, ter filhos, se casar e muito mais.

Data de Lançamento Para Xbox 360 - 26 de Outubro de 2010 

Disponível também para

PC DS PS3 Wii 3DS

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Duke Nukem Forever


Um valentão... Para sempre

O Baixaki Jogos revelou a recente confirmação do game Duke Nukem Forever, mas muitos usuários ficaram ainda mais curiosos sobre o tão debatido título. Pois é, o jogo foi anunciado em 1997, mas somente agora o pessoal da Gearbox Software — o CEO Randy Pitchford em particular — resolveu liberar mais detalhes sobre o FPS (jogo de tiro em perspectiva de primeira pessoa).

Durante a PAX 2010 (evento que ocorreu em Seattle no fim da semana passada), vários críticos — como os sites GameSpot, IGN, Eurogamer e Destructoid (vídeo abaixo) — tiveram a oportunidade de experimentar uma versão demonstrativa de DNF. Duke está mais violento do que nunca e a equipe de desenvolvimento está cuidando para que essa imagem do protagonista permaneça, digamos, “eterna”.


Cativante por natureza

Quem já conhece Duke sabe que é fácil se deixar levar pelo jeito “insanamente malvado” do personagem. Pitchford fez alguns relatos superficiais sobre o trabalho da Gearbox — assumindo a propriedade intelectual e os direitos da franquia originalmente criada pela 3D Realms — no projeto. Mas foram o trailer e a demo disponibilizada ao público que realmente causaram impacto.

O combatente aparece de uma forma típica... Ou seja: exterminando alienígenas de vários tipos. A cena de abertura é sensacional, visto que o jogador tem a oportunidade de fazer Duke urinar, controlando a ação “manualmente” (esqueça o duplo sentido: tudo o que você faz é apenas pressionar um botão).

Depois disso, o jogador encontra um grupo da EDF em um ambiente fechado. O quadro de anotações mostra que os atiradores estão criando planos para repelir a invasão extraterrestre. Um soldado se aproxima, pede auxílio a Duke e, logo em seguida, o gamer rabisca no quadro. Segundo o soldado, as ideias escritas são ótimas e poderiam ter ajudado os aliados em combates prévios.


Mergulhando nos tiroteios

A pancadaria só começa quando o jogador avança para um estádio de futebol americano. É na linha de 50 jardas que aparece o primeiro inimigo: o Cycloid, um monstro gigante com somente um olho. Felizmente, é possível empregar o Devastator — um “discreto” lança-foguetes — para explodir o globo ocular do inimigo.

Depois de um combate agitado (deve-se desviar dos ataques inimigos enquanto os foguetes são disparados), Duke vence e a comemoração é feita da seguinte maneira: o olho vira uma bola de futebol e o combatente faz um gol. E isso é apenas a primeira fase do jogo.

A demo também leva os fãs a conhecerem o 15º nível do game. Surgem cânions na tela, e Duke passeia por eles com seu famoso Monster Truck. Você tem a chance de controlar, de forma simples, o enorme veículo. No caminho, alienígenas suínos são esmagados, mas não há nenhum forte desafio. A diversão começa somente quando a gasolina acaba e o gamer deve, em uma pequena vila, batalhar contra várias criaturas.


Aí, existe a oportunidade de conhecer parte do arsenal do jogo. Bons exemplos são a Railgun (boa para franco-atiradores; dispara raios potentes), a Shrink Ray (como o nome sugere, os projéteis encolhem os inimigos significativamente) e uma arma montada (ideal para a destruição de uma nave inimiga que se aproxima).

Apenas o começo

A demo acabou nesse momento, mas a diversão foi intensa. Todos ficaram intrigados com os recursos técnicos, a câmera, as falas de Duke, a violência expressiva e o “ar de mistério” que continua pairando sobre certos aspectos do jogo (como o enredo).

Duke Nukem Forever está previsto para chegar aos usuários das plataformas PC, PlayStation 3 e Xbox 360 somente no ano que vem.


quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Grand Theft Auto: Episodes from Liberty City

                                                            Lost & Damned
Em abril de 2008, um jogo marcou grandes mudanças na história dos videogames. Com um nível de interatividade simplesmente nunca visto antes e uma experiência simplesmente extasiante, Grand Theft Auto IV foi um dos marcos do ano, tanto no Xbox 360 como no PlayStation 3.

O jogo conta a história de Niko Bellic, um croata que chega a Liberty City, uma versão fantasiosa de Nova Iorque, com a intenção de viver o “sonho americano” prometido por seu primo, Roman, que já vive na cidade há alguns anos.

Mansões, carros esportivos e as mais belas mulheres são algumas das conquistas que Roman afirma ter realizado após se mudar para a “cidade da liberdade”. Niko, animado pelas cartas de seu primo e impulsionado por um passado sujo do qual tenta se esconder, decide tentar a sorte na América.

O resultado da experiência é simplesmente um dos jogos de maior sucesso de todos os tempos: tiroteios de tirar o fôlego e o maior nível de interatividade jamais imaginado são apenas dois exemplos dos tantos pontos positivos de GTA IV.

Muitos críticos do mercado de games disseram que o maior ponto negativo do jogo é que o modo single player tem fim. Segundo a mídia especializada, o ideal é que o jogo fosse infinito.

Bem, Talvez seja difícil fazer um jogo infinito, mas a Rockstar decidiu prolongar a experiência, e anunciou há algum tempo uma expansão — exclusiva para o Xbox 360 — do jogo.
O nome desta expansão é The Lost and Damned, e ela foi disponibilizada no Xbox Market Place a “meros” 1600 Microsoft Points, ou US$ 20,00. O Baixaki Jogos teve a honra de experimentar a expansão para poder contar aos seus leitores nossas impressões sobre o jogo.

Motocicletas, jaquetas de couro e muito Rock’n’Roll

Bem, para começo de conversa: se você está pensando que The Lost and Damned traz uma continuação das aventuras de Niko Bellic em GTA IV, está muito enganado! Desta vez, você entra na pele de Johnny Klebitz, um membro da gangue de motociclistas “The Lost”.

The Lost and Damned é o primeiro de dois episódios que serão lançados em forma de expansão para o jogo, e modifica completamente a experiência do jogador: gráficos modificados e uma variedade de trilha sonora, armas e veículos ampliada.

No enredo, você entra na pele de um agente secundário numa gangue de motociclistas que está insatisfeito com as medidas extremamente violentas tomadas por seu líder, Billy. Não demora para que você comece a realizar algumas missões sem o acompanhamento de sua gangue.

Mas não pense que vamos facilitar a história para você. Tudo que podemos dizer é que Billy foi viciado em crack e isso tirou um pouco da credibilidade dele perante a gangue, ou, mais especificamente, perante Johnny, seu personagem.

Além disso, garantimos mais uma coisa: no meio da aventura você irá se encontrar com Niko Bellic. Se ele será um aliado, um inimigo ou simplesmente mais um cadáver para a sua coleção (vale lembrar que Lost and Damned está muito mais brutal e sangrento), resta a você descobrir.

Mais pancadaria em equipe!

Levando em consideração que Johnny pertence a uma gangue, é de se imaginar que a ação do jogo se dê em equipe não é mesmo? Pois é exatamente assim: imagine seu personagem de GTA IV com um jaquetão de couro, sentado sobre a réplica de uma Harley Davidson e cercado por cerca de outros 6 motoqueiros no mesmo estilo.

Agora imagine todos vocês portando espingardas calibre .12 e atirando loucamente contra outra gangue de motoqueiros ainda maior, mas menos sanguinária que a sua! Isso é The Lost and Damned.

Se você é fã das matanças características da série Grand Theft Auto, vai encontrar nesta expansão a melhor experiência da série até hoje, sem a menor sombra de dúvidas. Perseguições de moto entre cerca de vinte malucos assassinos trocando tiros pelas ruas de Liberty City era inimaginável até o lançamento deste jogo, mas agora, tudo isso é possível.

Gráficos renovados e animações espetaculares

Talvez o mais marcante em The Lost and Damned seja o resultado de suas animações. As introduções de cada missão possuem interpretações pelos dubladores que são dignas de receber um Oscar.

Discussões fervorosas entre motoqueiros violentos representam grande parte do jogo, e tudo que podemos dizer é que a Rockstar se superou no preparo destas cenas pré-renderizadas. Ainda que a qualidade gráfica não seja a de um filme, o enredo é profundamente imersivo e prende a atenção do jogador, mais até que em GTA IV.

As texturas foram modificadas, a paleta de cores sofreu uma mudança drástica e, por fim, novos filtros foram inseridos nos gráficos do jogo, resultando em um visual completamente diferente do original e que faz os jogadores aprofundarem-se ainda mais à aventura.

A trilha sonora também ganhou músicas novas, recebendo um clima mais hardcore de raiz, bastante característico de motoqueiros como Johnny Klebitz e sua gangue. O resultado é, assim como no quesito gráfico, uma imersão maior no jogo.

Mais violência e ainda mais imersão

Por incrível que pareça, a Rockstar se superou. The Lost and Damned é uma das experiências mais imersivas dos últimos tempos. O jogo apresenta uma contextualização completamente renovada da franquia Grand Theft Auto, mais especificamente do título GTA IV.

Sendo a primeira expansão lançada para a série, The Lost and Damned deixou uma primeira impressão fantástica: ficamos na esperança de que a companhia lance ainda mais expansões como esta, além do já programado segundo episódio paralelo à história de GTA IV.

                                                   The Ballad of Gay Tony
Nada como um belo dia em Liberty City, o “pior lugar da America”. Caminhando pelas ruas de Algonquin, notamos o quão bela é esta cidade. O Burger Shot ainda continua delicioso — e sangrento —, um ótimo local para um lanche rápido. Os mais aventureiros podem partir para uma caminhada deliciosa em Middle Park, ou ainda visitar a belíssima Statue of Happiness. Tudo isso, é claro, ao lado de pessoas felizes e sempre de bem com a vida.

Bem, certamente esta não é bem a verdade de Liberty City, mas é o que Niko Bellic, protagonista de Grand Theft Auto IV acreditava ser após ser convencido de passar um tempo no local com seu primo Roman. Se você não esteve em uma câmara criogênica nos últimos 18 meses, provavelmente já ouviu falar de GTA IV, game dono dos maiores recordes da história do entretenimento.

O sucesso da Rockstar é, sem dúvidas, um jogo que rende horas e horas de diversão — só a campanha dura quase 40 horas. E, para prolongar, a desenvolvedora ainda inseriu um incrível modo multiplayer, que conta com diversas oportunidades para os jogadores se divertirem. Mas, felizmente, isto não é tudo.

Em um acordo exclusivo com a Microsoft, a Rockstar revelou dois pacotes de expansão para GTA IV. Um deles você já deve conhecer muito bem: GTA IV: The Lost & Damned. Neste primeiro pack, você encarnava Johnny Klebitz, um motoqueiro integrante de uma gangue chamada The Lost. Com a expansão, surgiram novas aventuras, modos multiplayer e uma experiência completamente diferente. O resultado? Mais um sucesso, muito longe de ser “apenas” uma expansão caça-níquel.

Como de costume, a Rockstar não parou por aí, e surpreendeu ainda mais com a segunda expansão. O nome já chama a atenção e prova porque a Rockstar é uma softhouse tão respeitada, mas as surpresas vão muito além. Senhoras e senhores sejam bem-vindos à Balada de Gay Tony.

Na segunda expansão de Grand Theft Auto temos, novamente, um personagem inédito — nada de missões novas com Niko Bellic. Mas não se preocupe. Você ainda encontrará personagens famosos, até mesmo Bellic, em aparições especiais durante o título. O fato é que com um novo personagem, temos um novo mundo a ser explorado. Uma nova realidade. E isto é o que chama a atenção nestas fabulosas expansões de GTA IV. A Rockstar é mesmo uma companhia criativa.

Mas quem é o protagonista de The Ballad of Gay Tony? Ao contrário do que se pode imaginar, o jogador não encarna Tony, mas sim seu segurança e parceiro de negócios, o dominicano Luis Lopez. Um rapaz ousado, que busca sempre se aprimorar em relação a si mesmo, e muito fiel ao seu chefe, Gay Tony. Lopez também é reconhecido pela sua personalidade forte e sua força de vontade.
Além de Luis, você contará com vários outros personagens novos. A trama é reforçada por seus amigos Henrique e Armando, pela mãe de Luis, pelo ambicioso Yusuf Amir e diversos outros personagens, incluindo, é claro, o próprio Gay Tony. Tudo isto compõe um jornada tão intensa quanto da versão integral de GTA IV.

Na campanha, que dura aproximadamente 12 horas, você terá de realizar diversas missões diferentes para cuidar dos negócios de Tony e de outros personagens. O bacana é que as missões de The Ballad of Gay Tony são muito variadas, envolvendo objetivos distintos e abusando dos novos recursos de jogabilidade, como o pára-quedas, por exemplo.

Existem também missões secundárias, que aumentam ainda mais a longevidade do título. Você tem toda Liberty City para explorar, e nela poderá encontrar diversas missões das categorias Base Jumping, na qual o jogador salta de pára-quedas para atingir um determinado alvo, Drug Wars, em que o objetivo é roubar drogas, e ainda outras.

Para alimentar ainda mais a diversão, a Rockstar tratou de inserir novas armas, veículos e estações de rádio. Agora você terá um arsenal muito mais poderoso, incluindo novas espingardas e submetralhadoras. Quanto aos veículos, o jogador tem acesso a possantes e veículos de luxo que se adéquam ao clima do jogo.

Falando em clima, assim como em The Lost & Damned, The Ballad of Gay Tony traz um conceito bacana e característico, adaptado ao luxo e às noites quentes de Liberty City. A cor rosa tem uma forte predominância, assim como as luzes coloridas e os objetos reluzentes.

O multiplayer não traz novos modos, mas aprimora os existentes, provenientes de GTA IV, com os toques únicos de Gay Tony, adicionando pára-quedas ao Free Mode, por exemplo, e permitindo que os jogadores desfrutem do arsenal e dos demais elementos exclusivos da expansão.

Em suma, você tem a sua disposição um jogo muito bacana, principalmente para quem é fã da série. Novamente, a Rockstar consegue surpreender com sua narrativa espetacular e com toda a liberdade que você só encontra em Liberty City, que para os jogadores está longe de ser o “pior lugar da América”.


Aprovado


Tão cativante quanto um filme

Não há como negar que um dos chamativos de GTA IV é a liberdade de exploração. Entretanto, outro fator que não pode ser deixado de lado é a narrativa. Conforme mencionamos anteriormente, Gay Tony mantém a belíssima construção em sua trama, graças aos atores de primeira que encarnam cada um dos personagens e os tornam convincentes.

Maisonette 9. Este é o nome de uma das baladas de Gay Tony, o não tão carismático homossexual que se encontra afundado em dívidas e prestes a entrar em depressão devido à situação de sua vida financeira. Felizmente, o Lopez consegue livrar a cara de seu chefe, mas acaba se envolvendo com diversas outras pessoas. Uma delas é Mori Kibbutz, ninguém menos que o irmão de Brucie Kibbutz, o inspirado atleta do primeiro jogo. Mori também gosta de mostrar seus músculos, e vive provocando seu “pequeno” irmãozinho.

Além dos novos personagens, você também terá a chance de encontrar velhos conhecidos, como Johhny Klebitz e Niko Bellic. O bacana é que o jogador conta com a oportunidade de observar algumas das missões, e até participar delas, sob uma visão diferente, o que pode arrancar um sorriso de quem já desfrutou das versões anteriores.

E se Lost & Damned era caracterizado pela sua atmosfera obscura e durona, The Ballad of Gay Tony assume um identidade quase contrária. Conforme já mencionamos, tudo é mais colorido e vívido, principalmente quando estamos na balada cuidando dos negócios e, por que não, curtindo.

Seja durante as cutscenes ou no próprio jogo, A Balada de Gay Tony dá um show de atuação. As conversas são convincentes, com toques sarcásticos de humor e trocas de elogios farpados. É possível afirmar que o game conta com uma das narrativas mais impressionantes da indústria dos video games.

Resumindo, The Ballad of Gay Tony ostenta uma narrativa de qualidade, e consegue criar um universo distinto dentro dos limites de Liberty City. Novos amigos, novos objetivos e uma vida nova. Ou seja, um jogo novo.

Melhorando o que já era bom

Mas, obviamente, GTA não é GTA se não tivermos muita ação e tiroteios. Mesmo que no início o ritmo não seja tão intenso, Ballad of Gay Tony consegue cativar também os jogadores fãs de games intensos.

A jogabilidade continua a mesma de GTA IV, mas as missões são muito mais variadas. Desta vez, a cada missão, você terá de cumprir objetivos diferentes, o que torna o game ainda mais interessante e evita uma experiência monótona.

Não vamos contar detalhes para não estragar sua jogatina, mas espere por missões ainda mais malucas, nas quais você terá de pilotar helicópteros, saltar de pára-quedas, realizar perseguições, eliminar membros da própria The Lost e muito mais. Novamente, você contará com várias missões diferentes a sua escolha, todas marcadas convenientemente em seu mapa.

O celular continua sendo seu fiel companheiro para navegação, mas agora há uma novidade que vai agradar, e muito, os jogadores. Ao final de cada missão, você verá uma tela exibindo critérios como o número de inimigos mortos, o dano sofrido e o tempo exigido para completá-las. Isto gera uma pontuação que pode ser enviada aos rankings da Xbox Live. Além disso, depois de completar o jogo você tem a chance de repetir quais missões desejar, algo muito atraente e bem-vindo à série.

Uma das adições mais impactantes de Gay Tony são os pára-quedas — extintos desde GTA: San Andreas. Nesta expansão, você pode carregar um pára-quedas, que, normalmente, é utilizado em missões específicas. Controlá-lo não é um problema. Depois de saltar, você pode aproveitar uns instantes de sua queda livre e então pressionar o botão A para ativar o dispositivo. Você utiliza os gatilhos para acionar os freios e se movimenta com os analógicos. Bem simples e muito divertido.

Fora isto, existem também algumas pequenas adições em algumas das missões do game, que trazem alguns minigames específicos. Mas, na balada, você pode dançar, ganhar uns drinks grátis no bar e até fazer um campeonato de bebedeira na área vip. Para curtir a pista de dança, basta participar de um minigame e manter-se no tempo das batidas. Se tudo der certo, você acabará conquistando uma garota e... Bem, o resto você descobre no jogo.
Há também as bebedeiras. No andar superior da balada, o jogador participa de outro minigame, no qual se deve sacudir uma garrafa de champanhe e beber o máximo possível. Depois disso, controlar Lopez pode se tornar um problema. E outra: cuidado com o bar. Se beber demasiadamente, você pode desmaiar e acabar mergulhado numa fonte de Liberty City.

Cuidando do que é seu

Nas baladas, você também terá de trabalhar, principalmente nas que você é praticamente o dono. Para isso, basta acessar a opção Management, que pode ser encontrada em determinada sala do local. Quando o modo estiver ativado, você terá de vigiar os locais e cuidar com os mal encarados. O jogo oferece uma perspectiva de primeira pessoa em determinados momentos para facilitar a observação.

Usualmente, você terá de dar cabo nos traficantes que estão trazendo drogas para dentro de sua casa. Isto gera novas missões, que podem se estender pelas ruas de Liberty City. Estes objetivos envolvem salvar famosos das lentes de paparazzis, obter uma lanchinho para uma super modelo, entre outros.

Arsenal e carangas

Vários tipos de armas foram implementadas em The Ballad of Gay Tony. Você pode tentar conseguir cada uma delas na raça, participando de missões e coletando o máximo que puder. Entretanto, também é possível chamar por Armando, um companheiro de Lopez que faz um papel semelhante ao de Little Jacob em GTA IV, dirigindo-se ao personagem com uma van repleta de armas.


Você tem acesso a espingardas com munição explosiva, pistolas de calibre .44, submetralhadoras P90, rifles de longo alcance, bazucas, coquetéis Molotov, C4s adesivadas e muito mais. Certamente, seu arsenal está muito mais poderoso do que nos jogos anteriores.
Além disso, as novas carangas deixam o jogo ainda mais luxuoso. Limousines e outros carros de grande porte inundam a aventura de Lopez e se mostram muito úteis durante as fugas. Até mesmo um carro de golfe pode ser utilizado pelo jogador em uma etapa muito cômica do game. Para os mais nervosos, The Ballad of Gay Tony oferece um tanque de guerra.

Dividindo a glória

Novamente, o modo multiplayer retorna com tudo. Aqui, você terá acesso aos modos Deathmatch, Team Deathmatch, Race, GTA Race e Free Play. Todas estas modalidades já foram conferidas na versão original do game, mas agora elas contam com um toque especial.

O Free Play, por exemplo, permite que os jogadores desfrutem dos pontos de Base Jumping da cidade — nos quais é possível saltar de pára-quedas. Já GTA Race, que é uma corrida mais agressiva, oferece novos carros e as novas armas de destruição. Não existem novos modos, mas estes dão conta da diversão.



Reprovado



Difícil tirar o brilho desta balada

Assim como Grand Theft Auto IV, The Ballad of Gay Tony é um “jogo” excepcional. Tudo o que estava presente na versão original também pode ser encontrado na jornada Gay Tony. Sendo assim, é difícil encontrar problemas. Mas, eles existem. Primeiramente, os gráficos do título já não impressionam mais, e começam a demonstrar sua idade (18 meses). Além disso, os pop-ins (surgimento súbito de texturas e estruturas) também denigrem um pouco da jogabilidade. Mais modos de multiplayer também seriam muito bem-vindos.


Vale a pena?


Por apenas 1,600 Microsoft Points, cerca de US$ 20, você tem acesso a uma expansão que oferece muito mais do que diversos títulos lançados como games integrais no mercado. Dificilmente a Rockstar decepciona os jogadores, e certamente não foi desta vez. Uma balada tão boa que você nem precisa sair de casa para curtir.

Avaliação
Gráficos Nota 8,5
Jogabilidade Nota 9,5
Áudio Nota 9,7
Diversão Nota 9,7

Plataformas : Xbox 360 PC , PS3

Pro Evolution Soccer 2011 (PES) terá narração de Silvio Luiz e comentários de Mauro Beting.


A Konami está realmente de olho no mercado brasileiro. Além da Libertadores, foi anunciado nesta quarta-feira que o Pro Evolution Soccer 2011 terá narração de Silvio Luiz e comentários de Mauro Beting. Sensacional, não?

Só espero que a narração em português do Brasil não seja engessada, como já aconteceu com o Fifa. Na real, já vi jogos “geneticamente modificados” com narrações excelentes, criadas por usuários.

Alguns bordões de Silvio Luiz:

“Olho no lanceeee!”


“No pé da cajarela”

“Acerte o seu aí que eu arredondo o meu aqui”

“Foi foi foi foi ele, o craque da camisa número 10″

O PES2011 será lançado para PC, Xbox 360, PlayStation 3, Wii, PSP e PlayStation 2. O lançamento na Europa é em 30 de setembro. As informações são exclusivas do Uol Jogos, do bruxo Cláudio Prandoni.

Nova versão do Joystick do Xbox 360

O controle do Xbox 360 é praticamente perfeito. É confortável, preciso, tem excelentes direcionais analógicos e gatilhos na parte de trás (RT e LT), que funcionam muito bem em jogos de tiro e corrida. O grande problema fica para o direcional comum, a “cruzinha”.
Parece que essas questões estão para serem resolvidas. A Microsoft anunciou que em 9 de novembro será lançado um novo modelo de controle para o videogame. A principal novidade é que o direcional será digital e adaptável, de jogador para jogador (a altura será regulável). Além disso, os botões A, B, X e Y estarão em tons de cinza.

A informação foi divulgada pelo blog do Major Nelson, diretor de comunidade do Xbox 360. O novo controle será vendido apenas no kit com carregador de bateria por US$ 65 nos EUA.
SERA QUE ELE VAI TER UM SENSOR DE MOVIMENTO COMO OS CONTROLES DE WI  E  PS3 ? FICA A PERGUNTA

Altura regulável do direcional

A partir desta:








Veja as diferenças no D'PAD



Até essa instantaneamente:


quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Mafia II

Empire Bay é vasta, cheia de carros lustrosos e beberrões, calçadas limpas e transeuntes que são verdadeiros exemplos de refinamento e bons modos. Seria a cidade perfeita, a concretização do “Sonho Americano”... Não fosse toda uma subindustria regada a sangue, armas, sexo e drogas, mantenedora da sua própria noção pervertida de moral.

Não, nós não estamos falando dos heróis anêmicos de nenhuma série vampiresca, mas sim da máfia, um modo de vida calcado em pilares como honra, vingança e território — estes mantidos em acordos tão estáveis quanto uma “banheira” da década de 40 voando a mais de 150 quilômetros por hora. Um universo já extensivamente retratado no cinema, quadrinhos e na mídia de forma geral; mas que nem por isso deixa de ter algo novo para contar em Mafia II, recém-lançado pela produtora 2K.


Mafia II se ocupa de retratar um estilo de vida dos mais arriscados, insalubres e idealizados da primeira metade do século XX. Entretanto, o jogo jamais cai no erro bastante comum de julgar abertamente o caráter do protagonista, Vito Scalleta, nem para glorificar e muito menos para reprovar. Em outras palavras, você foi muito bem informado sobre os riscos que envolvem o seu “ganha pão”; viva por sua própria conta e risco.

De fato, a leitura do universo mafioso em Mafia II é tanto mais adulta quanto menos clichê. Um grande salto aqui, não haja dúvida, já que boa parte dos títulos de mundo aberto normalmente se apoiam em realidades tremendamente estereotipadas; realidades sustentadas por um sem número de lugares-comuns cujo apelo mais consistente parte da interatividade da experiência — caso contrário, provavelmente seria um típico filme B.

Mas, independentemente da moral subvertida, Mafia II também tem sua carga considerável de pecados a expiar. Em primeiro lugar, uma falta em relação a própria Empire Bay, uma cidade enorme, cheia de detalhes e tremendamente orgânica que, entretanto, em momento algum se torna o centro da experiência. Entre as missões conduzidas ao longo de uma trama consideravelmente linear, a bela Nova Iorque de época será bastante coadjuvante — mero espaço a ser percorrido entre o ponto A e o ponto B.

Mas isso, é claro, não tira completamente a beleza de um posto de gasolina da época, de uma lanchonete cujos pratos são anteriores à recente geração saúde, de damas vestindo longas enquanto fumam seus cigarros com longas piteiras — havia apenas alguns poucos alarmes no rádio em relação aos males do tabagismo, de maneira que fumar ainda tinha seu charme.

Enfim, conforme mencionado na prévia pelo Baixaki Jogos à partir da demonstração liberada pouco tempo antes do lançamento do jogo, Mafia II é uma verdadeira viagem no tempo. Uma viagem cheia de detalhes e embalada por uma história às vezes perturbadora, às vezes engraçadas, mas sempre envolvente. Vamos aos detalhes.



Aprovado



Mais um espertinho tentando se dar bem?

Justiça seja feita: a trama que anima a realidade orgânica de Mafia II não é lá muito original. Trata-se do clássico padrão do espertinho que tenta se dar bem, galgando os estratos do crime organizado e largando uma fileira de corpos, balas e marcas de pneus para trás. Entretanto, essa seria uma redução terrivelmente simplista para a história cheia de altos, baixos e reviravoltas do jogo.

O início da trama é uma espécie de fusão entre Grand Theft Auto IV e O Poderoso Chefão Parte II. Vito Scalleta desembarca com sua família na “Terra das Oportunidades”, observando deslumbrado os arranha-céus da magnífica Empire Bay a partir da carroceria de um caminhão. O pequeno Vito imagina as possibilidades praticamente sem limites de um local em franca expansão.

Entretanto, não demora muito para que o Sonho Americano comece a mostrar suas fissuras. Logo no início do jogo, Vito é capturado enquanto tenta furtar uma joalheria no centro da cidade. A sentença? Bem, alguém precisa falar italiano durante a intervenção dos Aliados na Sicília — ofensiva organizada sob o codinome de Operação Husky. Dessa forma, sem mais nem menos, você será jogado em meio a uma das campanhas determinantes da Segunda Guerra Mundial — e que também funciona como um pré-tutorial disfarçado.

Ao ser ferido durante a operação, Vito retorna a Empire Bay para um breve período de descanso. Ao voltar para casa, Joe Barbaro, seu amigo de infância (e também cúmplice no roubo que o mandou para a guerra) puxa algumas cordas e pronto; quem diria que os ferimentos de Vito eram tão graves que seria impossível voltar ao fronte? Nada que alguns contatos não resolvam.


Uma forma diferente de contar a mesma história

Embora a história contada em Mafia II não seja de todo original, a forma da abordagem certamente traz algo de intenso e singular. A começar pelo ingresso de Vito nos escalões da máfia, que ocorre mais por uma necessidade do que por qualquer tipo de predisposição — de fato, o “herói” tenta levar a vida com um trabalho honesto, ganhando US$ 10 para carregar um caminhão inteiro de caixas.

Ao voltar para casa após o breve período nas forças armadas, você descobrirá que seu pai deixou como legado uma dívida de US$ 2 mil com um mafioso local — uma soma bastante alta para época, sobretudo se você fosse um egresso da guerra sobrevivendo com US$ 20 semanais de pensão. Naturalmente, demoraria algum tempo para juntar o montante carregando caminhões, sobretudo na condição de imigrante. Não tem jeito, Vito terá mesmo que tentar a vida com trabalhos de “alto risco”, conforme definiu seu amigo Joe.

Entretanto, mesmo essa decisão não parece totalmente definitiva e/ou desprovida de desdobramentos infelizes. A subida pelos estratos da máfia é lenta, algumas missões não saem conforme o planejado e, em dado momento, (spoiler à frente!) Vito chega a ser preso — sequência que poderia preguiçosamente se desenrolar em algumas animações insossas, mas que a 2K soube transformar em uma nova experiência dentro do jogo principal.

Em uma palavra? Intensa. A história de Mafia II vai mantê-lo completamente preso ao enredo, sempre imaginando qual será o próximo passo do incandescente Vito Scaletta. Um encontro marcado como um dos chefões da máfia? A morte de um ente querido? Ou simplesmente uma merecida noitada na “casa da luz vermelha” (bordel) mais próxima? Nada aqui é tão previsível ou esquemático quanto se poderia imaginar no início do jogo.

Tal e qual no (bom) cinema

Naturalmente, apenas uma boa trama não é o suficiente para que uma história prenda a atenção. Parte do apelo da história de Mafia II vem da excelente interpretação dos dubladores do jogo, e também do detalhamento das expressões dos personagens. Tudo aqui transpira um realismo não muito frequente nos video games — salvo, talvez, pelo vendedor de jornais com voz de adolescente que aparece no início do primeiro capítulo.

À interpretação magistral do jogo soma-se uma honestidade brutal em relação ao tema da máfia, conforme mencionado anteriormente. Existe um senso de urgência e instabilidade em cada missão, cada diálogo e, de forma geral, no jeito como a história é contada — sobre o qual cada um dos “atores de voz” contratados pela 2K parece ter sido muito bem inteirado. Tal e qual um bom filme, Mafia II vai prendê-lo do início ao fim da história.

Stealth em um jogo de mundo aberto?

A jogabilidade de Mafia II, assim como ocorre em outros jogos de mundo aberto, é uma espécie de fusão entre diversos estilos de jogabilidade. Em um momento você vai disparar contra uma família rival, em seguida pode ter que espancar um brutamontes e, por fim, pode ser necessário dirigir ensandecidamente pelas ruas da cidade para levar um companheiro ferido até o médico da “família”.


Entretanto, o mais surpreendente aqui é a inclusão de um estilo de jogabilidade tipicamente stealth (furtivo), o que com certeza não é uma abordagem típica para um sandbox. Mas sim, ele existe aqui e funciona muito bem. Em uma das missões, por exemplo, você terá que invadir um prédio do governo. Parte do acordo para missão, entretanto, é que “ninguém seja ferido”, caso contrário você receberá apenas 1/3 do pagamento.

Embora a inclusão de movimentos furtivos seja em si uma novidade, a forma como se faz isso aqui não é assim tão original — embora funcione bem. Um botão fará com que Vito desloque-se com um mínimo de ruído; ao se aproximar de um inimigo distraído, basta lançar mão do clássico ataque pelas costas.

Reconstruindo décadas

A atenção aos detalhes em Mafia II beira o extremo. Desde o estilo arquitetônico, passando pela indumentária, os costumes e as ideologias, tudo aqui se ocupa de transportá-lo para a atmosfera peculiar dos EUA nas décadas de 1940 e, posteriormente, 1950.

O início do jogo retrata uma Big Apple (Nova Iorque) de meados da década de 40. Os carros são bulbosos e menos velozes, o assunto nas ruas é, naturalmente, a Segunda Guerra Mundial e a indumentária serve para sustentar a ideia.


Já em 1951, o que espera Vito é uma Nova Iorque ensolarada — em contraponto à nevasca constante dos primeiros momentos do jogo —, com decoração berrante, banheiras largas e afinadas; enquanto isso, um radialista lembra que pesquisas científicas têm indicado que fumar pode ser terrível para a saúde.

Texturas e cenários

É claro que apenas uma extensa pesquisa história jamais seria capaz de criar uma atmosfera tão densa quanto a de Mafia II. Para complementar a experiência, existem diversas texturas e detalhes que, conjuntamente, conferem verossimilhança à coisa toda. São cenários destrutíveis, montes de neve sobre o carro, itens que realmente são retirados da geladeira para as refeições e, de forma geral, uma infinidade de detalhes capaz de sustentar a trama.
PC, PS3 ou Xbox 360?

Embora seja o mesmo jogo e a mesma maravilhosa cidade cosmopolita, Mafia II traz diferenças dignas de nota entre suas três versões. Uma escolha razoável? A versão para PC. Além de apresentar os melhores gráficos — o que é bastante natural —, disparar uma arma utilizando o mouse continua sendo a melhor opção.

Em relação às versões para consoles, é possível perceber uma queda considerável de qualidade no PS3 — conforme você pode notar no vídeo abaixo. Não há grama (apenas uma textura), faltam alguns detalhes e a atmosfera, via de regra, é um tanto mais esfumaçada. Ainda é um belo jogo, é claro, mas o impacto é evidente.



Reprovado



Grande, bela... Mas às vezes um tanto inútil

Apesar da tremenda atenção aos detalhes e à atmosfera dada pela 2K na concepção de Empire Bay, o papel conferido à Nova Iorque fictícia aqui é bastante coadjuvante. Embora não exista problema algum em dar um andamento mais dirigido a uma trama, Mafia II parece incapaz de aproveitar todo o potencial que Empire Bay tem de sobra.


Algumas missões secundárias e motivos para se explorar o cenário — além de coletar pôsteres da revista Playboy — teriam atenuado bastante essa impressão. Entretanto, durante a maior parte do tempo, Empire Bay permanece como uma imagem através da janela do seu carro, conforme você corre de uma missão linear para outra.

Transição entre animação e jogabilidade

As CGs de Mafia II são bastante óbvias: há uma quebra brusca na jogabilidade, e você é arremessado para uma sequência previamente concebida, tal como um filme. Embora não seja propriamente ruim, em uma época pós-Metal Gear IV, era de se esperar uma transição um pouco mais fluida.

Falhas gráficas variadas

Você se aproxima lentamente do alvo. Quando ele finalmente percebe a sua presença, já é tarde demais: uma chuva de balas da sua Tommy Gun recheia o corpo do pobre infeliz... Que cai atravessando uma coluna ou o corpo de outro companheiro. Embora não sejam assim tão frequentes, esses momentos com certeza levam um pouco do lirismo da história de Vito Scaletta com eles.


Vale a pena?


O primeiro Mafia teve lá suas críticas, é verdade — boa parte delas relacionada aos ports não tão felizes para consoles. Entretanto, boas histórias eram inegavelmente o forte. Impressionantemente, Mafia II não apenas consegue elevar esse patamar de qualidade, como ainda consegue evitar os clichês que normalmente permeiam o estilo.

Em outras palavras, a história de Mafia II não é um amontoado de estereótipos que busca justificativa na interatividade. A história é interessante por si só, com personagens bem compostos e uma trama cheia de altos e baixos. Além disso, a postura da 2K ao contar a sua história de mafiosos não poderia ser mais bem-vinda: ela não glorifica, mas também não condena a moral controvertida da subindustria tocada por imigrantes egressos da mais completa pobreza.


Dessa forma, caso a ideia de acompanhar uma bela e rica história interativa pareça uma boa, Mafia II é o seu jogo. No mais, embora Empire Bay acabe um tanto desprezada pela jogabilidade consideravelmente linear do título, todos os elementos que fazem um bom sandbox estão presentes aqui: liberdade de ir e vir, ambiente interativo e muita violência gratuita. Enfim, como diria Vito Corleone, “uma proposta irrecusável”.

Avaliaçao :
Gráficos Nota 8,0
Jogabilidade Nota 8,0
Áudio Nota 8,0
Diversão Nota 8,5

Plataformas: Xbox 360 , Pc , Ps3