terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Nada de importante

Ai Crl* !!!!
o grafico do fifa street 3 de Xbox 360 e PS3 é igual o do nitendo ds

imagen do  DS

imagen do PS3

                                 imagen do Xbox 360

*Imagens tiradas da internet

Gran Turismo 5:volante oficial

Volantes oficiais


 A Thrustmaster anunciou o volante oficial de Gran Turismo 5, que conta com o aval do criador da série, Kazunori Yamauchi. De acordo com o próprio, a meta era criar o equipamento mais preciso já desenvolvido, para reproduzir com fidelidade as sensações dos pilotos em corridas de verdade.
Com um visual impressionante, o Thrustmaster T500 RS conta com volante com capacidade para três voltas completas e pedais de metal, com resistência ajustável. Todo o pacote é personalizável de acordo com as preferências do jogador e se adapta perfeitamente ao estilo de pilotagem de cada um.
O kit custa US$ 599,99, pouco mais de R$ 1 000, e deve chegar ao mercado mundial até o fim de janeiro. A Thrustmaster pretende lançar ainda um câmbio manual oficial para Gran Turismo 5.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Tekken 6

O sexto jogo principal da franquia Tekken finalmente aterrissou nos consoles, trazendo muito conteúdo além da versão original dos Arcades. A história gira em torno do conflito entre o Zaibatsu Mishima e a Corporação G, com o caos tomando conta de todas as nações ao redor do mundo.
Ao contrário dos jogos anteriores que traziam a porção Beat 'em Up como uma mera distração para os jogadores, Tekken 6 investe pesado no modo de cenários (Scenario Campaign), de tal forma que toda a narrativa é feita através dele.
Ele é composto pela mesma tradicional fórmula do Tekken Force, colocando-o contra uma horda de inimigos que vão desde criaturas robóticas até capangas. A variedade é bem grande. Ao final de cada estágio, você enfrentará um chefe (um dos personagens), que será destravado para uso neste mesmo modo.
Nós discutiremos o resultado desta decisão mais abaixo, mas por ora fique atento a outro detalhe importante: os finais não são mais vistos pelo modo Arcade, e sim pela Arena, que é destravada após a segunda missão.

Aprovado

Recapitulação completa
Não importa se você jogou ou não os outros Tekkens. Neste está presente uma recapitulação completa de todos os acontecimentos anteriores. Não pense em todos os CGs e finais, mas sim em uma compilação estilizada, com traços de desenho.
A narrativa, embora ainda muito centrada no clã Zaibatsu, na corporação G e nos Mishima, ao menos faz um bom trabalho de explicar porque os outros lutadores estão participando do campeonato.
Todos estão na festa
O sistema de combate em Tekken 6 permanece praticamente inalterado (exceto por pequenas modificações listadas mais abaixo), isto é, cada botão frontal do controle corresponde a um membro do corpo, permitindo uma movimentação única nos ringues.
Roupas... Atraentes! Alguns novatos podem se assustar ao verem as listas de golpes e sequências, mas não há motivo para preocupação: os principais e mais perigosos movimentos podem ser realizados de forma simples, através da combinação de três ou quatro botões.
Vale notar que os jogadores podem "descobrir" os golpes apenas apertando deliberadamente os comandos, se divertindo enquanto aprendem.
Aos apaixonados pela técnica
Mas por trás desta relativa simplicidade, Tekken 6 esconde um dos mais completos e robustos sistemas de combates presentes no mundo dos jogos de luta. Os mais experientes podem aproveitar técnicas de quebra de ataques, distribuição de dano em pontos altos, médios e baixos e sequências com mais de dez ataques simultâneos, que exigem muito treino.
Em meio à pancadaria residem inúmeras manobras que envolvem o contra-ataque de puxadas, levantamentos com ataques frontais, reversões de direção em salto, golpes especiais indefensáveis, defesa em posição neutra... A lista vai longe!
Pancadaria insana
Depois que você aprender a ligar os golpes (e se acostumar com as novas variações de cada personagem), perceberá também o quão veloz as partidas se tornam, exigindo respostas em frações de segundos. Se você enjoar de lutar contra a IA, parta para as informações de fantasmas, coletadas de outros jogadores.
Mais violendo que antes
Outra novidade é o sistema Rage. Ao atingir um nível baixo de energia, o lutador passará a ser iluminado por uma aura vermelha, causando praticamente o dobro de dano com golpes. Se você acha isso injusto, lembre-se de que o modo Rage só é ativado quando o adversário está a praticamente um golpe de ser eliminado.
Lutadores não faltam
No modo de cenário os lutadores devem ser destravados (você começa com Lars), mas para os combates tradicionais você conta com a (quase ridícula de boa) quantia de 40 personagens já de início, incluindo lutadores dos títulos passados, além dos que entraram em Dark Ressurection (de PSP), como Dragunov e a bela Lili.
Também não pense que as adições são personagens "baratos", sem valor, muito pelo contrário:
  • Lars destrói os oponentes se bem utilizado, indo de um lado para o outro da tela em frações de segundo e realizando combos mortais para o adversário que está no chão ou no ar.
  • Alisa se utiliza de seus impulsores para criar sequências de ataques que a protegem de contragolpes. Por trás dos traços angelicais da androide também se escondem motosserras, braços destacáveis e cabeças explosivas.
  • Miguel não é o mais versátil, mas arrebenta as defesas adversárias com força tremenda.
  • Bob, apesar de gordo, é extremamente ágil (de acordo com a história ele projetou seu corpo para ter força e velocidade ao mesmo tempo, tanto que em seu final fica desesperado), tornando-o um adversário perigoso e imprevisível graças aos seus saltos.
  • Leo tem golpes diretos, rápidos e destemidos, capazes de nocautear qualquer adversário desprevenido em segundos.
  • Zafina muda de postura com cada movimento, o que a torna uma serpente venenosa nas mãos certas. Para esta porção de Tekken 6, só temos elogios aos designers!
Uau! Quebrou!
Não se assuste se durante uma longa sucessão de ataques o cenário literalmente despencar pelos ares. Um dos pontos mais interessantes trazidos por Tekken 6 é a variação nos ringues: alguns terão ciclos entre dia e noite, outros se quebrarão por inteiro, enquanto um em especial traz um jipe voando em direção à câmera logo no início do combate.
Motion Blur na medida certaSnake?!
Tekken 6 é indiscutivelmente o mais bonito da série, o que já era esperado dadas as plataformas para as quais ele foi projetado. Isso não significa que ele é o mais belo do gênero (por problemas sérios que trataremos mais abaixo), mas alguns pontos chamam a atenção dos jogadores.
O primeiro deles é a modelagem dos personagens, que possuem Shaders convincentes para as roupas. Em tomadas de close você adorará o resultado. O segundo é o uso da técnica de Motion Blur, ou desfoque de movimento. Ela é aplicada especificamente a alguns pontos do cenário e dos personagens, deixando a movimentação e os golpes muito mais convincentes.
Visuais excêntricos
A personalização no título é praticamente infinita e vai muito além das simples roupas iniciais. Você pode obter peças para todas as partes do corpo, mudar o visual (cabelo, pele, olhos), investir em kits de armaduras e até mesmo adquirir armas, que vão de porretes espinhados até metralhadoras.
Muitos dos figurinos foram produzidos por autores famosos do mundo dos animês, sem contar a parceria com a TapouT. Acredite: com algumas das peças não é só Yoshimitsu que fica assustador. Isso é visível principalmente com a forma robótica de Kazuya.
Roupa rosa com um porrete espinhado da morteMas de nada adiantaria ter todo este conteúdo se não houvesse razão para obtê-lo, correto? Por isso a Namco tratou de introduzir variáveis para cada peça, a exemplo de bônus para o dano, mais defesa e muitas outras possibilidades. A sua composição de figurino também valerá em partidas online, mas sem os efeitos adicionais de força.
Socorro! Tem um robô gigante na minha tela!
escala para o título é ambiciosa, e isso se reflete — ainda que de forma hilária — nos oponentes. Tomemos como exemplo primordial Nancy-MI847J, robô de guerra criado pelo Zaibatsu Mishima. Ele é mais alto que a própria tela e é capaz de pisoteá-lo, perfurá-lo e ainda dispara mísseis que exigem evasão rápida.
O mesmo vale para o chefe final, Azazel, que é maior do que Jinpachi, Ogre em sua forma final e qualquer outro adversário já visto na série. É muito divertido observar os golpes e movimentos desta criatura cristalina, sem contar que ela possui a mais bela modelagem (e efeitos) de todo o game.
E aos que estão frustrados com a dificuldade: não deixem a raiva controlar seus corpos. Ao invés disso, invistam em combos curtos (de três golpes) ou em voadoras que sejam capazes de derrubar o chefão no chão. Apenas certifique-se de que a defesa não está aberta a contra-ataques!
Treinamento robusto
Uma boa ideia antes de partir direto para a ação é conferir as mudanças nos golpes e relembrar os comandos. Para isso existe o modo de treino de Tekken 6 (Practice Mode), que mostra dados importantíssimos para o jogador.
Alguns exemplos incluem os fatores de dano de acordo com a postura do adversário (medido em porcentagem) e também a altura do golpe, entre baixo médio e alto. O entendimento desta altura é crucial no game, uma vez que golpes podem ser usados para atacar adversários que vêm pelo ar ou os que estão caídos e prensados contra a parede.

Reprovado

LO... AD... IN... ... ... ... G...
Nós pretendíamos... Jogar rapidamente... Algumas partidas no modo... Versus... Mas... As coisas... Demoraram... Um... Pouco mais, além... Do esperado.
Não gostou de ler a frase acima? Infelizmente foi exatamente assim que nós nos sentimos ao tentar jogar Tekken 6. Em qualquer modo e para qualquer evento, há uma tela de carregamento, e antes dos combates elas realmente custam a desaparecer. Quase o suficiente para desanimar o jogador.
Na versão para PlayStation 3 o problema é ainda maior e só pode ser contornado com a instalação (que não é obrigatória), mas se prepare, pois ela consome mais que 4 GB do seu disco rígido!
LAAAAAG!
Em primeiro lugar: boa sorte ao tentar jogar Tekken 6 online. Em nossos testes poucas foram as tentativas bem-sucedidas de criação de partidas, rankeadas ou não. E para as que “pescaram” uma conexão, o resultado foi desastroso, com um atraso notável entre a entrada dos comandos e a resposta na tela.
Outro problema é que não há muita variação na porção online de Tekken, e o Scenario Campaign não aceita partidas em dois jogadores offline. O jeito é se virar com Alisa controlada pelo computador.
Nada de 720pUm golpe bem dado é muito satisfatório
A primeira decepção com o departamento gráfico de Tekken 6 ocorre frente à resolução do jogo durante as lutas: apenas 1024 x 576 pixels. No Xbox 360 isso pode ser alterado para 1365 x 768 pixels, mas a mudança leva à desativação do desfoque de movimento, ou seja, não vale a pena.
Esta diminuição foi a opção da Namco para manter a taxa de quadros por segundo cravada na marca de 60. Enquanto nós apreciamos a fluidez dos combates, ficamos tristes com o resultado visual: o potencial dos personagens e dos gráficos não é complementado.
Outra consequência grave da diminuição da resolução é o aumento nos serrilhados que saltam pela tela. É como se tivéssemos Crysis rodando com as configurações máximas, mas em uma resolução de 1024x768 em um monitor Full HD.
Inconsistências por todos os lados
Os cenários são, em sua grande maioria, simplórios em termos de efeitos especiais. A água se comporta de forma errática, sem espirros com o impacto, além de parecer uma piscina de mercúrio. Em um ringue em específico (com o mar ao fundo) é possível ver os polígonos nas ondas.
A questão dos gráficos se agrava ainda mais quando tratamos da campanha em cenários. Nas fases corridas, os ambientes apresentam os piores efeitos de todo o título, com paisagens que parecem com os gráficos de Resident Evil 4 em alta definição. Baixa qualidade de texturas, iluminação nada convincente... A lista continua.
Beat 'em Up sem sucesso
Isso aí é água, amigoMas o pior problema do modo de cenários não é o visual: a jogabilidade tradicional se perde com tantos inimigos na tela, tornando a movimentação confusa, nada natural e imprevisível. Além disso, a câmera ainda parece gostar de balançar para todos os lados, nas piores situações possíveis (isto é, quando um Jack está prestes a enfiar a mão na sua cara).
O que impulsiona o jogador a atravessar este modo é a coleta de itens especiais (que já citamos acima) e a história, narrada integralmente por aqui. Aliás, aqui temos uma pergunta para os desenvolvedores: como é que um personagem falando em inglês conversa normalmente com outro que fala em japonês?
O que eu estou ouvindo?
A trilha sonora é como uma salada de frutas. Existem muitas faixas compatíveis com a emoção dos combates, mas outras parecem ter sido colocadas no disco de piada. Isso quebra toda a ambientação e chega a distrair os jogadores mais sérios.

Vale a pena?

Tekken 6 não está livre de falhas, muito pelo contrário: a sensação é de que a grande continuação merecia mais capricho para o lançamento nos consoles desta geração. Isto é visível principalmente quando falamos do Scenario Campaign, que chega a ser frustrante pela jogabilidade truncada e pelo posicionamento da câmera.
Mas a força do título reside justamente em suas raízes, isto é, nos combates tradicionais, que estão mais viscerais do que nunca. Há personagens para todos, estilos de todas as naturezas e uma lista de golpes que fará com que o jogador se prenda por muito tempo ao aprendizado.
O rei do punho de ferro
E se o que você espera de um jogo é conteúdo, se prepare, pois isso é o que Tekken 6 traz de sobra. Roupas, estilos, personalização, missões, finais, filmes, sistema de nivelamento e informações de lutas de outros jogadores são apenas alguns dos exemplos do que você encontrará pela frente.
Não importa se você já é fã de Tekken ou se vai experimentá-lo pela primeira vez, a diversão é garantida para todos os gostos.

Halo: Reach



A franquia Halo é, sem sombra de dúvidas, a série mais importante para a Microsoft quando o assunto é video game. O motivo? O título simplesmente levantou a moral do console da companhia, o saudoso Xbox. Com vendas estelares, a MS notou que tinha em mãos não apenas um jogo, mas uma das obras mais importantes da história do entretenimento eletrônico.
Com isso, a exploração da propriedade intelectual era inevitável. Halo ganhou uma sequência, quadrinhos, figuras de ação e muitos outros elementos relacionados a Master Chief, personagem principal do game, e sua companhia. Com o lançamento do Xbox 360, fãs do mundo todo aguardavam ansiosamente pela chegada de um novo Halo. E, quando isso aconteceu, a situação não poderia ser diferente: Halo 3 quebrou recordes de vendas e foi um sucesso na crítica.
Img_normalA franquia estava consolidada. Tiroteios intensos em planetas desconhecidos, alienígenas tentando acabar com a raça humana e um multiplayer simplesmente excepcional. Essa é a fórmula de sucesso que fez com que Halo conquistasse o mundo todo.
Após quase dez anos desde o lançamento do primeiro título, a Bungie, responsável pela franquia, decide arrematar a franquia no Xbox 360 com um último jogo. Halo: Reach é o nome da fera que, como sempre, causou muita especulação na comunidade gamer. Sendo a última aposta da desenvolvedora, o alvoroço foi ainda maior, e Reach se tornou a grande promessa do Xbox 360 para 2010.
Finalmente, o Baixaki Jogos foi conferir de perto a aventura final que, curiosamente, dispensa a maior estrela da série: Master Chief. E o que pudemos concluir? Halo Reach é sim um prato cheio para os fãs, trazendo muitas melhorias à fórmula já consolidada. Quem não simpatiza com a série, entretanto, não deve inserir Reach em seu Xbox 360 esperando por mudanças radicais. É como dizem por aí: em time que está ganhando não se mexe.
Antes de qualquer coisa, vale ressaltar que Reach retrata os momentos que precedem o primeiro game da série. Mais precisamente, os jogadores conferem a história do Noble Team e suas ações no planeta Reach. No jogo, seu personagem, conhecido apenas como 06, acaba de ingressar no esquadrão e tem como primeira missão investigar uma área rural. Chegando lá, descobre-se que a fonte dos problemas são os Covenant, raça alienígena que não gosta nem um pouco dos humanos. A partir daí, inicia-se uma guerra que muitos fãs já conhecem — e até sabem como vai acabar.
Em suma, a campanha de Reach conta com mais ênfase na narrativa, tornando-a mais atraente que as demais. Fora isso, a estrutura de jogo continua essencialmente a mesma, com as mesmas armas e os mesmos inimigos. Mas é claro que a campanha não é a única fonte de diversão neste game. O multiplayer retorna mais poderoso do que nunca, com aprimoramentos que rendem ainda mais adrenalina aos jogadores.
Reach não arrisca reinventar a roda, trazendo em sua fórmula clássica alguns aprimoramentos bacanas. Mesmo assim, a Bungie caprichou no título, e se você é fã da franquia, não deve deixar de conferir o jogo por nada neste mundo. Mais modos de game, uma campanha inédita e mais profunda e mais novidades. Em suma, mais Halo, o que é realmente bom.

Aprovado

Excelente apresentação

Para a felicidade dos brasileiros, Halo Reach é completamente dublado em nosso idioma. Tudo bem, a primeira vista, o jogo pode até soar estranho, já que muitos dos atores serão reconhecidos de filmes exibidos na TV aberta. Mesmo assim, não há como negar que o trabalho dos artistas é fenomenal e de nível extremamente profissional. Além disso, facilita bastante a compreensão da história para aqueles que não possuem domínio da língua inglesa.

Além das dublagens, Reach também possui vários outros elementos que contribuem positivamente para a apresentação. Não é um nenhum exagero dizer que este Halo é o mais “humano” de todos. Nesta edição, temos personagens mais profundos e que acabam estabelecendo uma ligação mais íntima com o jogador — algo comprovado no momento em que seus companheiros tiram seus capacetes, exibindo suas caras ao jogador.

Já seu personagem, 06, continua mantendo a identidade clássica de um protagonista da série Halo. Você nunca vê seu rosto e o soldado fala pouco. Mesmo assim, o fato de fazer parte de um time aumenta a sensação de realmente estar inserido em um grupo social. Seus companheiros possuem personalidades únicas que o acompanham durante cada investida do esquadrão, algo que auxilia esta que pode ser considerada uma das melhores campanhas da série.
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No início da jogatina, as coisas caminham devagar. Contudo, após alguns instantes as missões se desencadeiam em ataques sucessivos e intensos às tropas inimigas, criando uma experiência frenética e de grande escala. As coisas se tornam mais interessantes com as torções dramáticas na trama, que é fortemente ditada pela impactante trilha sonora do game.

Falando nisso, o som de Reach é realmente surpreendente. Mais uma vez, temos um trabalho excelente em mãos, com músicas completamente épicas regidas por uma orquestra de extrema competência. Se você se espantou com Halo 3, então é melhor preparar muito bem seus ouvidos para Reach. Sem dúvidas, o jogo perderia muito de seu impacto se as trilhas não fossem tão boas.

E quanto aos gráficos? Podemos adiantar que Reach traz várias melhorias em relação a Halo 3 e Halo: ODST. Talvez os elementos mais notáveis sejam os novos efeitos relacionados à iluminação e às partículas. É realmente interessante notar como a iluminação interage com os personagens e o próprio ambiente. Além disso, temos explosões e rastros de fumaça mais convincentes, assim como sensação de profundidade e movimento aprimorada.

Tudo isso contribui de maneira positiva para Reach, que, sem dúvidas, traz a melhor apresentação da série. Um trabalho espetacular dos dubladores tupiniquins, munido com uma trilha marcante, gráficos renovados e uma direção cinematográfica marcam Halo Reach como um belo exemplo para qualquer futuro game.

Mais pancadaria

É claro que todos os jogadores de Halo buscam combates convincentes e um bom ritmo. Felizmente, Reach consegue dar conta do recado. Pela parte da campanha, temos boas horas de jogo — cerca de 12 — e uma grande variedade de armas e veículos. As coisas se tornam ainda melhores quando você se junta a um amigo, algo que pode gerar momentos planejados ou completamente inesperados.

Chamar um colega se tornou muito mais fácil. Antes das batalhas, o jogador vai conferir um menu novo e muito mais intuitivo, permitindo que qualquer modo ou opção seja acessado de maneira mais simples. Agora você não tem mais desculpas para dar àquele seu amigo chato que vive implorando por uma jogatina.
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Caso não encontre nenhum de seus colegas com Halo Reach, você pode optar pelo matchmaking online, o qual organiza um jogo com gamers do mundo todo. Sim, é possível desfrutar de toda campanha com um multiplayer online. Se os quatro níveis de dificuldade não forem suficientes para seu esquadrão, então tente usar as Caveiras, que adicionam mais desafios ao jogo e, consequentemente, o tornam muito mais difícil.

Como se não bastasse a campanha com suas várias horas de jogo e uma longevidade quase infinita, devido ao multiplayer, Reach também oferece o modo Tiroteio (Firefight). Aqui, o objetivo é eliminar ondas e ondas de inimigos que surgem no mapa e vão se tornando mais “duronas” conforme você faz a matança. Desta vez, o modo conta com suporte para uma experiência online via matchmaking, mas também pode ser desfrutado offline.

O bacana é que os fãs podem personalizar a modalidade de várias maneiras distintas. Quer que as cabeças dos Covenants se transformem em confetes quando explodirem? Tudo bem. Que tal fazer com que alguns jogadores joguem como Elites e ataquem os Spartans? Vá em frente. As possibilidades são imensas e você ainda pode baixar variantes customizadas procurando por palavras-chave específicas.
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No modo competitivo, também temos bastante personalização. A modalidade Jogo Personalizado permite que o jogador altere várias condições de qualquer tipo de jogo selecionado. As possibilidades são vastas, permitindo que o jogador crie partidas acessíveis ou extremamente absurdas.

O matchmaking para as partidas competitivas continua bom como sempre, trazendo jogos rápidos e em servidores sem atraso na conexão. Detalhe para os novos filtros de busca, que permitem ao jogador escolher se deseja entrar em salas com amigos “durões”, fãs do trabalho em equipe e outras opções.

Reach oferece uma bela variedade de modos de jogo distintos, incluindo algumas novidades em relação aos demais títulos da série. Os gamers hardcore podem optar pelas partidas ranqueadas, que funcionam como uma liga competitiva, ideal para quem quer realmente levar o jogo para frente. Outra opção é a Invasão. Aqui, temos um local com Spartans enfrentando Elites em que o objetivo é capturar uma série de posições específicas.

Novas opções para sua matança

Sem dúvidas, uma das grandes novidades de Reach são as Armor Abilities. Com elas, você pode desfrutar de habilidades especiais no momento em que desejar, limitando-se apenas ao intervalo necessário para que elas sejam recarregadas novamente após o uso. Na campanha, elas quase são esquecidas, mas no multiplayer competitivo, elas são extremamente úteis.

Existem várias habilidades distintas, como Jetpack e o Travamento de Arma, na qual o personagem permanece imóvel enquanto é protegido por um campo de força. Além dessas duas, também temos o Holograma, que gera um clone do jogador, confundindo seus oponentes, e a Camuflagem Ativa — uma espécie de invisibilidade que tem maior efeito quando o personagem está imóvel. Por último, Reach oferece Correr e uma habilidade exclusiva dos Elites que permite um movimento evasivo.
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Tudo isso adiciona mais estratégia ao modo multiplayer, alterando bastante a fórmula já conhecida pelos veteranos. As adições são bem-vindas, pois trazem novos ares ao modo e também tornam a jogabilidade mais profunda e não tão simplória. Você pode escolhê-las no início de cada rodada ou quando morre e aguarda seu ressurgimento.

Quer amedrontar ainda mais seus oponentes? Então utilize os créditos que podem ser obtidos em praticamente qualquer modo do jogo, seja na campanha ou no multiplayer. Com essa moeda, você pode adquirir novas armaduras para seu personagem. Mesmo sendo  elementos meramente estéticos, é bacana poder alterar bruscamente o visual de seu guerreiro. Aproveite para adquirir itens exclusivos para determinadas patentes, mostrando pela sua aparência o que você já conquistou.

Fechando o pacote
Para fechar, Halo Reach oferece o modo Teatro, que permite o jogador visualizar suas últimas partidas no modo multiplayer e até mesmo capturar imagens ou vídeos de qualquer momento interessante — ou não. Compartilhá-los é uma tarefa simples e divertida.

Temos também o modo Forge, um espetacular sistema de edição que permite ao jogador editar níveis de diversas maneiras. Ao todo, temos nove mapas na Fornalha, e você pode soltar sua imaginação editando objetos e alterando as estruturas como desejar. Felizmente, o sistema de edição está muito mais intuitivo e você pode até convidar alguns amigos como ajudantes.

Reprovado

Mais do mesmo?

Halo Reach contém muitos elementos de seus predecessores. Conforme mencionamos, a  jogabilidade continua basicamente a mesma, munida apenas com algumas novidades. Mesmo assim, você continua atirando em tudo que se move, eliminando os mesmos inimigos e usando praticamente as mesmas armas. Sim, não há nenhuma mudança realmente brusca na jogabilidade que possa conquistar quem não era muito fã dos jogos anteriores.

Além disso, a engine utilizada pelo game é a mesma dos demais jogos, trazendo algumas melhorias. Os gráficos estão melhores se compararmos com Halo: ODST ou então Halo 3, mas, novamente, nada que nos surpreenda.

Existem outras limitações que acabam segurando o voo de Reach, como a impossibilidade de trazer vários companheiros para o modo Teatro e a ausência de um modo multiplayer sem interrupção. Ocasionalmente, é possível notar uma queda brusca na taxa de quadros por segundo,

Em suma, Halo Reach traz vários aprimoramentos desejados pelos fãs, mas não se destaca o suficiente como um novo jogo para conquistar um novo público. Querendo ou não, é o melhor Halo da série, mas não é nada inovador.
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Vale a pena?

Halo Reach é um excelente game para quem é fã da série — algo não muito raro. A Bungie simplesmente ajustou tudo o que deveria na clássica fórmula e acabou criando um pacote de qualidade, cheio de aprimoramentos e opções para quem realmente gosta da história deste universo. Não há nada inovador para o gênero, mas Reach alcança com sucesso seus objetivos.

avaliação
Gráficos 8,5 
Jogabilidade 9,0
Áudio 10
Diversão 8,5

Kinect: a análise


Para você, o que significa jogar video game? Bem, se você é da era em que Super Mario Bros ainda causava espanto por seus gráficos, então provavelmente acredita que jogos e controles são praticamente inseparáveis. Durante longas décadas, segurar um joystick era algo essencial na receita das jogatinas.
Mas, meu companheiro, os tempos mudam. E como mudam. Além das revoluções técnicas trazerem visuais cada vez mais fotorrealistas, elas também geram reviravoltas brutais no próprio conceito de jogar video game. A Nintendo, por exemplo, sempre arriscou nas novidades, com periféricos que simulavam rifles e até mesmo uma luva que até hoje é relembrada como um dos acessórios mais bizarros já inventados.
Com a chegada do Wii, o mundo percebeu que jogar video game não era uma experiência diretamente ligada aos botões. Os controles sensíveis a movimentos dispensavam direcionais analógicos e muitas das ações eram realizadas apenas com uma sacudida no famoso Wii Remote. A era dos controles convencionais parecia estar chegando ao fim, pelo menos para o público casual.
Contudo, foi na Entertainment Electronic Expo (E3) de 2009 que a revolução finalmente deu as caras — afinal, era isso que a Microsoft afirmava. A dona do Xbox 360 surpreendeu todos revelando um sistema de controles em que não se usa qualquer tipo de acessório como controle. É isso mesmo: nada de joysticks.

Você é o controle!
Parece até loucura, mas não segurar um controle era exatamente a grande sacada da Microsoft. Visando conquistar outro público além dos hardcores usuários do Xbox 360, a companhia de Bill Gates resolveu lançar algo que certamente conquistaria os jogadores casuais por um simples motivo: você não precisava ter experiência nos video games para se dar bem neste novo jogo.
E este novo jogo já surgia com um nome ambicioso: Project Natal. “Natal” certamente é uma palavra familiar para nós, brasileiros, e não poderia ser diferente, já que uma das grandes mentes por trás de toda a magia nasceu em terras tupiniquins. Alex Kipman decidiu elogiar a cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, e arrematar o periférico como o nascimento de uma nova era do entretenimento.
Ironicamente, a Microsoft parecia não estar para brincadeiras. O Project Natal surpreendeu o mundo na Electronic Entertainment Expo e, logo em seguida, a dona do Xbox 360 começou a trabalhar intensamente na divulgação. Mas foi somente em 2010, novamente durante a E3, que o periférico recebeu um nome, após um evento que parecia ter saído diretamente dos contos de fadas — até mesmo o Cirque du Soleil estava presente.

A partir daí, o projeto passava a ser conhecido simplesmente como Kinect — um trocadilho com as palavras “kinetic” (cinética) e “connect” (conectar). Esse seria o nome que mudaria para sempre o mundo do entretenimento eletrônico. Investindo pouco mais de US$ 500 milhões em publicidade, valor superior ao orçamento para divulgação do próprio Xbox 360, a Microsoft mostrava para o mundo que, agora, a única experiência necessária para jogar video game era a experiência da própria vida.
Finalmente, após tanta espera, o dia chegou. Em novembro deste ano, o Kinect chegava às lojas nos Estados Unidos e, com muita procura, também aqui ao Brasil. Agora, chegou a hora da verdade. Será que toda aquela magia vista em apresentações e mais apresentações é realmente verdade? Ou jogar sem controles é algo totalmente descontrolado? Confira neste megaespecial.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Need for Speed SHIFT 2: Unleashed

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Com o recente lançamento de Gran Turismo 5, era de se esperar que outros games que simulam a experiência de direção se pronunciariam, principalmente para anunciar uma alternativa ao título de melhor game do gênero. É o caso da Slightly Mad Studios, que aproveitou as altas expectativas em torno do concorrente para anunciar seu próximo lançamento.
Trata-se de Need for Speed SHIFT 2: Unleashed, sequência do game lançado no ano passado. Fugindo da proposta mais fantasiosa e voltada à diversão descompromissada da série principal, o novo capítulo da série Shift vem cheio de novidades e promete bater de frente com GT5.
Velocidade e destruição
As comparações entre o novo Need for Speed e Gran Turismo 5 são inevitáveis. Como a própria desenvolvedora anunciou o jogo com pequenas alfinetadas ao título da Polyphony Digital, é de se esperar que o principal foco da empresa seja cobrir as falhas da rival.

O maior exemplo disso é o grande destaque que Shift 2: Unleashed tem na questão de danos que os veículos sofrem no decorrer das corridas. Em vez de simplesmente amassar e deixar a lataria do carro danificada, as pancadas interferem diretamente no desempenho do automóvel.
Com uma proposta de física extremamente realista, prepare-se para ver seu automóvel ser completamente destruído após uma colisão mais forte. Além de quase destruir portas e vidros, batidas intensas também podem estourar pneus ou simplesmente arremessar os eixos para longe. Com exceção dessas situações que impossibilitam o avançar da disputa, os acidentes leves vão complicar ainda mais a vida do barbeiro piloto.
Uma nova perspectiva
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Para tornar a experiência de direção ainda mais intensa, o game anterior trazia uma câmera dentro do cockpit que levava o jogador diretamente para dentro do carro. Entretanto, em Need for Speed SHIFT 2: Unleashed, você é realmente o motorista.

A grande novidade é exatamente essa nova perspectiva que faz com que a tela exiba exatamente aquilo que os olhos do personagem veem durante a corrida. Com isso, o efeito de simulação torna-se muito mais realista.
Para ampliar essa experiência, vários efeitos foram adicionados, como a inclinação de cabeça que o motorista faz ao realizar uma curva. Dessa forma, é possível ver o circuito a partir de outro ângulo, além de visualizar detalhes escondidos pela área visível em seu capacete.
As sensações também foram aprimoradas. Ao acelerar, sua visão periférica fica embaçada, assim como a pressão aumenta. Esses pequenos detalhes foram adicionados exatamente para que a atmosfera de uma corrida seja fielmente reproduzida nos consoles.
Direto da oficina
Outro elemento que Need for Speed SHIFT 2: Unleashed traz para conquistar os descontentes com Gran Turismo 5 é a completa personalização de veículos. Em vez de simplesmente melhorar seu carro com novos motores e pneus, o estúdio promete aos jogadores a construção de automóveis praticamente do zero.
Para isso, serão disponibilizados quatro modelos: “Retro”, “Legend”, “Muscle” e “Super”. Ainda que nenhuma informação adicional sobre eles tenha sido divulgada, o produtor da franquia, Jesse Abney, disse ao site 1UP que todos eles serão totalmente modificáveis. Segundo ele, o jogador terá total liberdade para ajustar o motor e demais peças da maneira que desejar, mesmo que isso resulte em combinações improváveis.
Entretanto, Abney frisa que, ao contrário de GT5 e Forza Motorsport 3, Shift 2: Unleashed não terá centenas de pistas e carros disponíveis. De acordo com ele, a ideia é fazer com que o jogador progrida de maneira divertida e que não enlouqueça na tentativa de habilitar todas as possibilidades, que não serão aproveitadas em sua totalidade.
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CEO da EA diz que jogos de skate estão mortos, mas acredita no gênero musical

John Riccitiello, CEO (diretor executivo) da EA, disse em entrevista ao Kotaku que acredita no gênero musical. Sua afirmação surgiu após outra entrevista em que ele afirmou que comprar a Harmonix era como "pegar uma faca que está caindo", por causa do declínio do setor de jogos musicais no mercado.

"Acho que o gênero musical vai se recuperar. Eu não sei exatamente como. Poderia ser com base em algumas inovações. Talvez tudo se torne baseado em dança", disse Riccitiello.

Apesar dos esforços da Harmonix — com Rock Band 3 conquistando elogios da mídia especializada —, as vendas de seus produtos ainda não estão alcançando números significativos.

A era dos skates chegou ao fim?

O diretor executivo da EA também se declarou a respeito do gênero esportivo dos jogos de skate. Porém, desta vez Riccitiello não se demonstra tão otimista e não tenta esconder que em sua opinião o gênero é passado. No lugar de Skate, algo novo deve surgir.

"Quando se trata de esportes de ação, eu acho que vai haver um gênero emocionante. Pelo menos para o nível de empolgação por aí, andar de skate parece ter o seu curso como o exemplo representativo desse gênero mais amplo", disse Riccitiello durante uma entrevista em Nova York

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